Abre para dentro, facilitando a entrada, ou para fora? O que é que se vê fora da porta? E quando se entra, o que chama primeiro a atenção? O que manténs junto à porta? A entrada está organizada, limpa e iluminada? É funcional? Tem pontos de apoio que te ajudarem à adaptação e à transição? Quando entramos num espaço pela primeira vez é junto à porta que notamos as primeiras impressões – não só físicas e visuais, mas também através de todos os outros sentidos. E são estas impressões que dão o mote para tudo o resto. A porta é um cartão de visita para o exterior, é certo. Mas somos nós enquanto moradores, que entramos e saímos todos os dias, que mais expostos estamos à influência da nossa porta. E assim ela vai trabalhando silenciosamente, influenciando-nos com aquela impressão na criação da nossa auto-imagem. Porque a porta regula e filtra a energia que entra e sai da nossa casa, ela representa também escolhas – porque escolhemos aquilo a que queremos "abrir ou fechar a porta" na nossa vida. É por tudo isto tão importante cuidarmos da entrada e da porta principal – ao fazê-lo estamos a trabalhar automaticamente a qualidade da energia que alimenta a casa e a nossa vida. Em Feng Shui Clássico a porta principal têm necessariamente um papel crucial. Um sem número de cálculos avaliam se temos uma “boa porta” ou uma “má porta”, e quais as áreas da nossa vida que estão mais beneficiadas ou mais prejudicadas. Em todos os casos há algo que se pode fazer. O que tenho observado é que mesmo as portas que recebem uma vibração menos favorável, quando cuidadas e devidamente honradas se comportam como “portas boas” ou no mínimo como portas “neutras”! Em Feng Shui Simbólico (contemporâneo) observamos a casa como um reflexo de nós próprios. Olhar por esta perspectiva o estado em que se encontra a porta principal dá-nos pistas acerca de algo que se passa connosco. As dobradiças da porta chiam? A porta está perra? E se perdemos a chave? Estas ou outras questões que se passam com a nossa porta representam, de um modo geral, dificuldade em aceder aos nossos próprios recursos internos – representados por aquilo que guardamos no interior da casa. Aquilo a que não conseguimos aceder também depende do sector do Bagua em que a porta se encontra. E poderíamos ainda fazer uma análise semelhante em relação às portas existentes no interior, para as diferentes divisões – que têm, cada uma, um significado próprio. A porta é portanto um objecto mágico. Não por nela se colocar algum encantamento do tipo "abre-te sésamo"! Antes porque através dela experimentarmos de forma tão evidente a transição e a mudança, e por nelas podermos trabalhar precisamente a transmutação. Artigos relacionados:
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