Todas as casas tem áreas com funções yang e com funções yin. Se usamos a casa parcialmente – usando maioritariamente as áreas yin e relegando para segundo plano as áreas yang (ou vice-versa) – estamos a criar desequilíbrios na nossa casa e na nossa vida. Não usarmos a cozinha ou sala de estar, por exemplo, abranda ou paralisa áreas mais yang da nossa vida. Ao não as usarmos é natural que sintamos a nossa vida parada, amorfa e monótona. Yang O movimento yang é ascendente e expansivo. Ele expressa-se sob a forma de luz brilhante, cores vivas, movimentos dinâmicos, superfícies lisas ou reflectoras. Os espaços yang são amplos e abertos, para que neles nos possamos movimentar com facilidade e para que nele haja espaço para o encontro. Espaços yang são luminosos, arejados, animados, agitados e sonoros – vozes, música ou ruído. Na nossa casa encontramos esta qualidade energética nas áreas comuns: átrio de entrada, espaços de circulação, cozinha, salas, espaços para trabalhar ou para brincar. Aqui se promovem as relações sociais e a comunicação, a actividade, e o crescimento. Estas áreas não devem, contudo, ser excessivamente yang, já que tal leva à saturação, ao conflito e ao cansaço. Ao pensar as áreas yang é favorável criar ambientes acolhedores que amorteçam qualquer excesso de actividade. Isto é integrar o yin no yang. Yin O movimento yin é descendente e contractivo. Ele expressa-se sob a forma de luz ténue ou mesmo de escuridão, de cores escuras e suaves, movimentos lentos, superfícies mate ou texturadas. Os espaços yin são pequenos e fechados, para que neles possamos condensar e reorganizar a nossa energia interna. Espaços yin são calmos, escuros e silenciosos. Na nossa casa encontramos esta qualidade energética nos quartos de dormir, nos espaços de estudo e de meditação, em áreas de arrumos e nas casas de banho. Os espaços yin promovem a regeneração, a segurança, a concentração e o encontro connosco próprios. Entretanto o excesso de energia yin tende a conduzir à letargia e desmotivação, à estagnação e à formação de bloqueios. Quando planeamos áreas yin devemos incluir elementos verticais, plantas vivas, apontamentos de cores luminosas, janelas com cortinas, para permitir a entrada controlada de luz e ar abundantes. Isto é integrar o yang no yin. Quando olhamos para a forma como vivemos a nossa casa ela lembra-nos da forma como distribuímos a energia na nossa vida. E lembra-nos também que de formas tão simples quanto colocar uma planta, uma cortina ou convidar os amigos para um jantar podemos transformar as nossas vidas.
|
Olá!
Chamo-me Cláudia. Aqui escrevo sobre a casa e sobre como através dela podemos abrir espaço nas nossas vidas! Sê bem-vinda/o! Ao enviares os teus dados estás a consentir com o envio de material informativo e promocional da actividade da Abre-Espaço. Os teus dados são usados única e exclusivamente para esse fim, são tratados em cumprimento do RGPD e nunca serão passados a terceiros. Podes cancelar a tua inscrição a qualquer momento.
Categorias
Tudo
Todos os conteúdos deste site/blog são resultado do estudo, prática e experiência pessoais. Ao usar expressões ou frases cite a fonte, Obrigada!
Arquivo
Dezembro 2023
|