Esta Dracaena é originária das zonas tropicais da África e da Ásia. Cresce em zonas alagadas, sempre em semi-sombra, já que a luz directa lhe queima as folhas. Para reproduzir este meio em nossas casas uma simples jarra com água é suficiente. Prefere viver em luz, é certo (sempre indirecta), mas é uma das raras plantas que sobrevive em áreas que praticamente não recebem luz natural. É por isso muitas vezes colocada em áreas sem janelas. De vez em quando é favorável trocar a água. Outras vezes é bom que apanhem alguma luz. E é tudo.
Existem várias razões para que a Dracaena Sanderiana seja uma das plantas-chave em Feng Shui. A primeira é certamente porque ela traz a vitalidade da energia Árvore de um modo acessível e prático. Depois há a evidente união entre Água e Árvore, que se sucedem harmoniosamente no ciclo dos cinco movimentos que compõem o fluxo do Chi – pelo que esta planta representa harmonia. Para mais, apesar de ela não surgir assim na Natureza, aquelas que geralmente temos em nossas casas têm uma forma sinuosa que induz um bom fluxo de Chi. É frequente colocar-se esta planta em casas-de-banho, porque ela ajusta-se, a espaços pequenos, e a sua energia Árvore ajuda a reciclar a energia destes locais. Há ainda uma outra razão que a torna especialmente interessante em termos de Feng Shui: a capacidade regeneradora das suas raízes, muito favorável em processos de transmutação energética. De facto, podemos deixar a mesma água na jarra por muito tempo que a planta permanece saudável e a água permanece sem limos ou odores desagradáveis. E esta mesma característica ajuda a superar processos do passado e a transmutar padrões energéticos. Em contexto de consulta pode surgir como trabalho de realinhamento energético a colocação de um determinado número de hastes, num determinado local da casa e num tempo específico. Mas não há uma receita universalmente aplicável, nem é uma panaceia para todos os males! A Dracaena Sanderiana pode durar toda uma vida, o que a relaciona também com "longevidade". Contudo, por vezes, e "inusitadamente", ela adoece e morre. Isto não é necessariamente mau sinal! Pode de facto mostrar-nos que há um em excesso de energia Água, ou que há energia estagnada ou bloqueada. Mas muitas vezes esta, como outras plantas, morrem quando há uma etapa da nossa vida que está a chegar ao fim. Basta então aceitar o facto, limpar o espaço, substituir a planta e abrirmo-nos ao novo que chega por certo. As novas plantas tenderão então a manter a boa saúde :-) Entretanto, a melhor razão para levar um (ou mais!) destes "bambus" para casa é gostar dele, sem "porquês", sem "razões" e sem "funções". Tê-lo apenas, de modo descontraído! Tê-lo apenas porque nos dá prazer, porque nos inspira, porque gostamos da sua companhia! Estas serão sempre as melhores razões para ter esta e outras plantas em casa! Nota: Sem alarmismo, é bom saber que se deve manter alguma atenção se se tiver crianças pequenas ou animais de estimação, porque as suas folhas são tóxicas se consumidas.
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